sábado, 16 de abril de 2016

Conheça a Distribuição da Gordura Corporal: Visceral ou Andróide, Subcutânea ou Ginóide

Gordura no Abdome tipo Mole (Subcutânea, Localizada ou Ginóide), ou Dura (Visceral ou Andróide): como é a distribuição corporal e quais os riscos de cada tipo para a nossa saúde


Uma barriga saliente pode ser, de dois tipos diferentes: mole, subcutânea localizada ou ginóide (do tipo que balança um pouco quando você corre); ou dura, visceral ou andróide (do tipo que se mantém imóvel quando tocada). Essas duas características podem dizer muitas coisas, como, por exemplo, onde a gordura está alojada, se ela é fácil ou difícil de perder e o quanto é perigosa para nossa saúde.
Vale lembrar que o estilo de vida sedentário e alimentação desregrada leva ao acúmulo de gordura na região abdominal é prejudicial seja, mole (subcutânea, localizada, ginóide) ou dura (visceral, androide). 

Tipos de Gordura Abdominal: Distribuição Corporal


Gordura Dura, Visceral ou Andróide:


























                                                                  

·    Possui células maiores, em menor número e incham pouco, mas são mais ativas e afetam o metabolismo. As alterações metabólicas relacionadas à obesidade andróide incluem as dislipidemias, diabetes de tipo 2, síndrome metabólica, inflamações e trombose.
·      As células adiposas são mais resistentes à insulina.
·      O acúmulo de gordura visceral, está associado com hiperglicemia, hiperinsulinemia, hipertrigliceridemia e intolerância à glicose. Eles apresentam um o hormônio cortisol em maior quantidade, que faz com que as células de gordura da barriga fiquem mais receptivas as outras Acumula-se nas camadas profundas do abdome, em volta dos órgãos.
·         aumentando a gordura abdominal.
·      É mais fácil de perder essa gordura.
·      Com aparência de “gordura dura e com característica de ‘barriga de cerveja’ – mesmo que a pessoa não beba. A impressão de estar endurecida acontece por que está abaixo de uma camada resistente de músculos abdominais.
·      Sua predominância caracteriza a obesidade do abdome ’em formato de maçã’, com fator de risco cardiovascular.
·      É mais frequente em homens, mas também pode afetar mulheres.
  • Sofre a influência da testosterona e corticóides, caracterizada pela deposição de gordura na região central do corpo, peito, ombros, abdômen, tronco, cintura e pescoço. Isso se chama “distribuição androide de gordura corporal” (lembrando que “androide” significa “semelhante ao homem”).

O mal que faz a gordura visceral

Por que a gordura visceral é tão perigosa em excesso? Isso ainda é muito debatido entre cientistas. A explicação principal gira em torno do que é conhecido como lipotoxicidade.

Quando as células de gordura visceral ficam maiores que o normal, elas liberam ácidos graxos diretamente para o fígado através da veia porta hepática. Eles, então, começam a se acumular no pâncreas, coração e outros órgãos abdominais. Estes não são locais feitos para armazenar ácidos graxos, e o resultado é a disfunção nesses órgãos. Isso coloca você em risco muito maior de problemas de saúde.

Gordura Mole, Subcutânea, Localizada ou Ginóide:













    • Acumula-se sob a pele, principalmente no culote, nas nádegas e nas pernas
    •  Produz mais celulite (lipodistrofia ginóide)
    • Suas células são menores, em maior número, e têm mais facilidade de inchar.
    •  São mais sensíveis à insulina.
    • Prejudica menos o metabolismo, porém é uma gordura mais difícil de perder.
    • Sua predominância caracteriza a obesidade ’em formato de pêra’, considerada menos prejudicial à saúde.
    • Possui aparência de ‘gordura mole’ e flácida
    • Acomete mais frequente em mulheres, mas também pode estar presente em homens.
    • Para as mulheres o estrogênio é o que favorece o acúmulo da gordura no quadril, nos seios, coxas, e nas nádegas, ficando com o formato de uma pêra. Isso é importante porque um tema comum entre as pessoas com excesso de gordura abdominal é o nível elevado de cortisol e insulina, combinado a baixos níveis de testosterona, hormônios de crescimento e estrógeno.
Gordura Subcutânea e suas Complicações:
1. Apresentam maior retenção de líquidos entre os vasos sanguíneos (capilares) e os tecidos, no local onde ocorre a troca de nutrientes;
2. Possuem maior concentração de células gordurosas na região abdominal, coxas e flancos, onde já é possível notar as ondulações na pele;
3. Nota-se o aparecimento de nódulos principalmente nas pernas devido o prejuízo da circulação. Peso, cansaço e dor também podem surgir;
4. Sem uma atividade física frequente e uma alimentação saudável, o estado tende a intensificar-se.
5.Esta situação está associada a outras como: acúmulo localizado de gordura, flacidez muscular, varizes, microvarizes e estrias que afetam principalmente o sexo feminino no que diz respeito à sua beleza e demonstram claramente a gordura ginóide.
Riscos para a saúde 
 A gordura visceral é considerada mais perigosa que a subcutânea justamente por estar muito próxima de órgãos vitais. Além disso, ela se relaciona com diabetes, obesidade, hipertensão, colesterol alto e doenças cardiovasculares.
Mulheres devem ter cintura com menos de 88 cm e homens devem ficar abaixo dos 102 cm de circunferência abdominal para minimizar risco de doença cardiovascular, obesidade e morte precoce.







Como perder a gordura abdominal:


Ao contrário do que muitos pensam, a gordura visceral, que deixa a barriga dura, é mais fácil de ser perdida que a gordura subcutânea localizada. Mas o tratamento para ambos os casos é o mesmo: dieta e exercícios físicos, com a vantagem de que a gordura localizada pode ser eliminada com ajuda de cirurgias plásticas e tratamentos estéticos. 

Fazer exercícios abdominais é para quem deseja fortalecer os músculos, mas para quem quer perder a barriga, precisa primeiro se preocupar em perder a gordura.  

 



Um comentário:

  1. Parabéns pelo Texto e pelo blog. Informações muito úteis que ajudarão muitas pessoas.

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